
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Amor Bastante - Paulo Leminski
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
A Chuva nos Cabelos - Augusto Frederic o Schmidt
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Adormecida - Castro Alves

domingo, 27 de janeiro de 2008
A Paixão Medida - Carlos Drummond de Andrade

Trocaica te amei, com ternura dáctila e e gesto espondeu.
sábado, 26 de janeiro de 2008
Horas de Saudade - Castro Alves

Tudo vem me lembrar que tu fugiste,
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Amor - Manuel Antonio Álvares de Azevedo

Amemos!
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Revelação - Lya Luft

redescobri em mim inocência e alegria.
Removi a máscara que sobrava:
nada havia a esconder de ti,
nem medo - a não se partires.
Supérfluas as palavras,
sem prumo,
como antes da primeira dúvida
e do ultimo desencanto.
Quando chegaste,
escutei meu nome como num outro tempo.
o meu lado da sombra entregou
o que ninguém via:
as feridas sem cura e a esperança sem rumo.
Começa a crer, por mim, que o amor é possível,
de cada dia.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Soneto a Quatro Mãos - Paulo Mendes Campos e Vinícius de Moraes

Tudo de amor que existe em mim foi dado.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Já és Minha - Pablo Neruda

Irás, iremos juntos pelas águas do tempo.
Nenhuma viajará pela sombra comigo, só tu.
Sempre viva. sempre sol... sempre lua...
Já tuas mãos abriram os punhos delicados
e deixaram cair suaves sinais sem rumo...
teus olhos se fecharam como duas asas cinzas,
enquanto eu sigo a água que levas e me leva.
A noite... o mundo... o vento enovelam seu destino,
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Que Assim te Afague - Goethe
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Se eu de ti me esquecer - Bernardo Guimarães

Em minhas mãos em áspide se mude
.
.
Se eu de ti me esquecer, nem uma lágrima
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Poema Matemático - Millôr Fernandes

Um Quociente apaixonou-se
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Ternura - Vinícius de Moraes

terça-feira, 15 de janeiro de 2008
A Alma Buscada - Dorothy Parker

das coisas que meu amor encontra
uma boca curva, um punho de fogo
um cenho interrogativo, um belo jogo
de palavras tão batido quanto o pecado
uma orelha pontuda, um queixo rachado
membros longos, agudos e olhos oblíquos
nem frios, nem meigos, nem escurecidos
Quando então pondero usando a razão
nas superficialidades que satisfazem meu coração
sou surpreendida com tal banalidade
me maravilho com a minha normalidade.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Imagem - Cecília Meireles

Tão brando é o movimento
Desenha-se tão pura
Como um cristal se aquieta
Teu silêncio em meu peito
E não pergunto nada.
domingo, 13 de janeiro de 2008
Escolha - Elisa Lucinda

INCANSÁVEL BEIJA-FLOR
QUE SOU BATEDORA RENITENTE DE ASAS
VICIADA NO MEL QUE ME DÁS
DEPOIS QUE ATRAVESSO O DESERTO.
PINGAS NA MINHA BOCA UMAS GOTAS POUCAS
DO QUE NEM É UMA VACINA.
EU UMA MULHER, UMA AVE, UMA MENINA...
ASSIM CHACINAS O MEU TEMPO DE EREMITA:
QUEBRAS A BENGALA ONDE ME APOIEI,
RASGAS MINHAS MEIAS AS QUE VESTIRAM MEUS PÉS
QUANDO CAMINHEI AS AREIAS.
EU TE AMO COMO QUEM ESQUECE TUDO DIANTE DE UM BEIJO:
AS INÚMERAS HORAS DESBEIJADAS
OS TERRÍVEIS DESABRAÇOS
OS DOLOROSOS DESENCAIXES
QUE MEU CORPO SOFREU LONGE DO SEU.
ELEJO SEMPRE O ENCONTRO
ELE É O PONTO DE CROCHÊ.
PENÉLOPE INVERTIDA
NADA DESMANCHO
NADA VOLTO.
TEÇO UM NOVO TECIDO DE AMOR ETERNO
A CADA OLHAR SEU DE AFETO
NÃO LIGO PARA NADA QUE DOEU.
SÓ PARA O QUE DEIXOU DE DOER TENHO OLHOS.
CEGA DO INFORTÚNIO
PESCO OS PEIXES DOS NOSSOS ENCAIXES
AS CONFISSÕES DE AMOR
AS PALAVRAS FUNDAS DE PRAZER
AS ESCULTURAS ASTECAS QUE NOS FIXAM
NA HISTÓRIA DOS DIAS.
sábado, 12 de janeiro de 2008
De Hilda Hilst...

Que este amor não me cegue nem me siga.
E de mim mesma nunca se aperceba. Que me exclua do estar sendo perseguida E do tormento
De só por ele me saber estar sendo. Que o olhar não se perca nas tulipas Pois formas tão perfeitas de beleza Vêm do fulgor das trevas. E o meu Senhor habita o rutilante escuro De um suposto de heras em alto muro.
Que este amor só me faça descontente
E farta de fadigas. E de fragilidades tantas
Eu me faça pequena. E diminuta e tenra
Como só soem ser aranhas e formigas.
Que este amor só me veja de partida.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Aqui Eu te Amo - Pablo Neruda

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Flor de Açucena - Thiago de Mello
Saudade - Mário Quintana

Na solidão na penumbra do amanhecer.
Via você no ontem, no hoje, no amanhã...
Que saudade...
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Os Versos que Te Fiz - Florbela Espanca

Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!
Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!
Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Por Nélson Rodrigues

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Amor - Khalil Gibran

"Quando o amor acenar,
domingo, 6 de janeiro de 2008
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Espero - Raul David

Por ti espero
desde que partiste
e aguardo o teu recado
em cada pessoa que chega;
Olho para os caminhos
todas as manhãs
na esperança de nos encontrarmos.
O cacimbo passou.
Nova folhagem cobrirá
daqui a pouco
a floresta
e tu não vens.
Depois
serão as chuvas...
De tanto te esperar
já sonho que chegaste.
Desperto ao latir dos cães
julgando ter chegado
quem vem bater-me à porta.
Esta esperança vã
é um tormento que em mim cresce
dia a dia.
Ar de Noturno - Federico García Lorca

Tenho muito medo
O que é isso que soa
Pus em ti colares
O que é isso que soa
Nunca saberás,
O que é isso que soa
.
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Acalentando Sonhos - Rita Camargo Caldas
