quarta-feira, 9 de julho de 2008

Aspiração - Carlos Drummond de Andrade


Tão imperfeitas, nossas maneiras
de amar.
Quando alcançaremos
o limite, o ápice
de perfeição,
que é nunca mais morrer,
nunca mais viver
duas vidas em uma,
e só o amor governe
todo além, todo fora de nós mesmos?
.
O absoluto amor,
revel à condição de carne e alma.
.

Um comentário:

Anônimo disse...

Fonte inesgotável de poesia, Drummond. Beijo para vc moça bonita.