terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Os Suaves Eflúvios, que Respira - Manuel du Bocage
Os suaves eflúvios, que respira
A flor de Vênus, a melhor das flores,
Exalas dos teus lábios tentadores,
Ó doce, ó bela, ó desejada Elmira.
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A que nasceu das ondas, se te vira,
A teu pesar cantara teus louvores;
Ditoso quem por ti morre de amores!
Ditoso quem por ti, meu bem, suspira.
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E mil vezes ditoso o que merece
Um teu furtivo olhar, um teu sorriso,
Por quem da mãe formosa Amor se esquece!
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O sacrilégio ateu, sem lei, sem siso,
Contemple-te uma vez, que então conhece
Que é força haver um Deus, em um paraíso.
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