quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Amor de ostra - Affonso Romano de Sant'Anna



Nunca soube como as ostras amam.
.
Sei que elas tem um jeito suave de estremecer
diante da vida e da morte.
.
Tens um jeito de acomodar teu corpo ao meu
como na concha.
.
Eu não sabia como as ostras amam
até que duas pérolas brotaram de teus olhos
no mar de cama.
.

5 comentários:

Maurélio disse...

Lindíssimo o ämor de ostra", fui caçador destas iguarias em passados verões, mergulhava em busca desta delícias,saudades.
Bjsss

EDUARDO POISL disse...

Lindíssimo !!!

"No fim tu hás de ver que as
coisas mais leves são as
únicas que o vento
não conseguiu levar:
um estribilho antigo,
um carinho no momento preciso,
o folhear de um livro de poemas,
o cheiro que tinha um dia
o próprio vento"

(Mário Quintana)


Desejo um lindo final de semana com muito amor, paz e carinho.
Abraços com todo meu carinho.

Giu disse...

Está entre meus poemas favoritos. A simbologia das ostras descreve bem a situação dos amantes, o encaixe, a preciosidade...bela escolha

Brasil Desnudo disse...

Linda apresentação dos seus poemas, principalmente associada as fotos em preto branco, onde transmite mais ainda, a essência e um certo charme e nostalgia.

Belo, Lindo e maravilhoso

MARCIO rj

docerachel disse...

As ostras pedem audiência a Netuno paraa poderem amar sem as cascas.