Com as asas de um cisne submergido,
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Por Pablo Neruda ...
e que eles no sonho derrotem
as trevas como um duplo tambor
combatendo no bosque
contra o espesso muro das folhas molhadas.
Noturna travessia, brasa negra do sonho.
Interceptando o fio das uvas terrestres
com pontualidade de um trem descabelado
que sombra e pedras frias sem cessar arrastasse.
Por isso, amor, amarra-me ao movimento puro,
à tenacidade que em teu peito bate.
.
Com as asas de um cisne submergido,
Com as asas de um cisne submergido,
para que as perguntas estreladas do céu
responda nosso sonho com uma só chave,
com uma só porta fechada pela sombra.
.
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Um comentário:
Lindo demais...
Visitando aqui, com certeza voltarei mais vezes.
Bom fim de semana,
Branca.
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